São Paulo--(
DINO - 15 mar, 2016) - A internet revolucionou o jeito de fazer negócios, aumentando incalculavelmente as opções de
alcançar o público-alvo, viabilizando inúmeras formas de se fazer uma compra, dando oportunidade para novas empresas e diversos outros fatores. Com tudo isso, o cliente, por ter um imenso número de opções em todos os sentidos, ficou muito mais exigente.
Destarte, não apenas pelo aumento da concorrência, mas também para se adequar à realidade de seus consumidores, as empresas têm que investir cada vez mais na personalização das experiências. Ou seja, interagir de forma específica com cada cliente, e não tratar todos da mesma maneira. Dada à relevância desse tema, José Borghi, da Mullen Lowe, antiga
Borghi Lowe, comenta a seguir um estudo realizado recentemente que mostrou alguns dados interessantes sobre o assunto.
A pesquisa, que foi feita pela The Drum e denominada "The Pressures of Personalisation", evidenciou de forma bastante clara que a maioria dos clientes quer interações cada vez mais pessoais.
José Borghi destaca que independentemente do meio ou da forma pelos quais acontece o relacionamento com as empresas, os consumidores buscam experiências que estejam em consonância com as suas prioridades individuais.
O publicitário da antiga Borghi Lowe comenta que, segundo o relatório, a maioria dos anunciantes já tem consciência de que a personalização é o melhor caminho para envolver os consumidores com as marcas e elevar sua visibilidade. Contudo, isso ainda não acontece de forma plena pela falta de recursos para investir nas ações voltadas para essa finalidade.
Para chegar a essas e outras conclusões, a The Drum ouviu 200 profissionais de marketing com o intuito de saber como eles e as marcas estão desenvolvendo suas atividades pensando na personalização das experiências em diversos sentidos. Disso, concluiu-se que 80% desses profissionais veem na personalização uma excelente forma de engajar os clientes e aumentar significativamente a visibilidade das marcas, reporta José Borghi.
O empresário da
Mullen Lowe ressalta ainda que a pesquisa apontou que mais de 60% dos profissionais ouvidos disseram que em 2015 adotaram novas medidas em suas estratégias de insights & analytics com a intenção de oferecer interações personalizadas mais efetivas. Entretanto, ressalta José Borghi, o relatório apontou que somente 40% dos entrevistados uniram as informações dos diversos meios de comunicação com os clientes com o intuito de oferecer uma experiência mais agradável.
Assim, ainda foi grande a porcentagem desses profissionais que continuou utilizando apenas ferramentas digitais que não permitem individualizar as interações. Isso fez com que eles apontassem que, além da falta de orçamento, o uso da tecnologia também ainda é um problema encontrado no momento de tentar viabilizar experiências personalizadas.
Apesar disso, José Borghi destaca que o estudo indicou que muitas marcas já estão desenvolvendo estratégias visando oferecer um
relacionamento mais próximo com seus clientes de forma certa, embora isso ainda esteja em sua fase inicial. O relatório também demonstrou que é muito importante investir nessa questão, pois os consumidores consideram a personalização essencial, principalmente para evitar contatos improdutivos e fazer com que as interações aconteçam apenas quando realmente forem importantes.
Website:
http://us.mullenlowe.com/